Universidade Aberta
5º Curso de Mestrado em Gestão da Informação e Bibliotecas Escolares
Prof. Lúcia Amante e Prof. Mª João Silva

Perfil do Estudante Digital

     Esta 1ª actividade teve como finalidade identificar e discutir as características atribuídas ao estudante digital, através da definição do seu perfil.
     Eu e a Helena Sampaio construímos um Powerpoint com base nos textos disponibilizados pela Professora:
Prensky, M. (2004) The Emerging Online Life of the Digital Native: What they do differently because of technology and how they do it. 1-14.
Prensky, M. (2001) Digital natives, digital immigrants. In On The Horizon (Vol9, nº 5). NCB University Press.

 
     Da discussão que se seguiu em Fórum sobre os trabalhos apresentados, transcrevo as intervenções do Nuno (por ter contribuído para clarificar o conceito de nativo digital) e da Julieta por apresentar uma boa síntese de todas as intervenções.

Os nativos digitais existem em Portugal?
     Sim, mas não estado puro. A cultura digital é tanto mais forte quanto for a integração na sociedade em rede. Podemos falar da crescente utilização da Internet e das redes electrónicas, citando 2 exemplos: os concursos profissionais e as declarações electrónicas. Estas utilizações não se enquadram no perfil do Nativo Digital, correspondendo a uma utilização instrumental destas redes.
Os nossos alunos nascem num ambiente favorável à difusão da cultura digital, mas o acesso à rede é desigual e, muitas vezes, descontínuo, gerando formas imperfeitas de Nativos Digitais: não são nativos analógicos, nem desenvolvem todas as suas capacidades de nativos digitais. Registam comportamentos massivos relativamente à partilha e interacção em linha, mas não tem, de forma permanente, oportunidade de desenvolver estas acções.
Os processos de pesquisa, análise e coordenação são limitados pelos diferentes níveis acesso às redes electrónicas, a televisão ocupa, muitas vezes, este espaço sem desenvolver as capacidades criativas das comunidades com menores níveis de acessibilidade.
A leitura, entendida como capacidade de interpretar, é importante, os estudantes/nativos digitais que desenvolveram competências leitoras dentro e fora do ambiente digital integram-se mais facilmente nesta cultura, pois a sua capacidade de criação, avaliação e coordenação de projectos pode ser potenciada.
Esta competência facilita a construção de conhecimento através da informação que é gerada à escala global.
Nuno Almeida
    
     Sobre as diferenças entre nativos e imigrantes digitais:
http://www.pewinternet.org/Reports/2009/Generations-Online-in-2009.aspx?r=1

Reflexão:    
     A maior dificuldade que senti decorreu do facto dos dois textos recomendados estarem escritos em inglês o que implicou mais tempo de estudo. Como desconhecia literatura sobre o assunto, a informação recolhida revelou-se extremamente actual e permitiu-me analisar os alunos utilizadores da minha BE, à luz do conceito de "nativos digitais". Por outro lado, no final do fórum ficou clara a diferença entre "nativos" e "imigrantes digitais".

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